Este ano venho desejar as BOAS FESTAS sob a forma de uma pequena história.
Na última aula online de Oficinas de Expressão Dramática deste ano, do 1º ano da Licenciatura em Educação Básica, coloquei os estdantes em pequenos grupos e propus-lhes "um jogo de faz de conta ...". Pedi-lhes que se transformassem numa Fábrica do Pai Natal. Cada fábrica poderia ser como eles desejassem, como cada grupo a conseguisse imaginar, mas deveria produzir um presente para toda a turma, pensando que o grupo/turma é uma amostra de toda a Humanidade, tendo em conta as atuais necessidades da Humanidade. Todos os grupos produziram presentes considerando pessoas em situação de vulnerabilidade social, como: uma casa para acolher refugiados ou sem-abrigo; chocolate quente para quem está na rua ou em situação de sem-abrigo; uma ceia de Natal convidando todos os que não tinham para onde ir e se encontravam sozinhos; um voucher-viagem para toda a turma ir fazer voluntariado para um país em África junto de populações que necessitassem, para conhecer e aprender noutras realidades, dando assim o seu contributo; e, por último, uma Fábrica que produzia e atirava pela sua chaminé um "pó mágico" de "solidariedade permanente e genuína", como sementes que se espalhariam por todo o mundo. Como uma síntese de todos os grupos anteriores, de toda a turma.
Depois das dramatizações improvisadas destas "Fábricas de Natal", senti que ali havia Esperança! Enchi-me de Esperança para o dia seguinte, para a semana seguinte, para o mês que vai entrar e também o ano de 2023, assim como todos os outros que aí vêm. Que todos os dias sejam dias de NATAL!!
"Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança."
António Gedeão, Movimento Perpétuo (1956)
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