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domingo, 12 de janeiro de 2025

4.ª edição da formação "Inclusão e Métodos Ativos e Criativos de Aprendizagem"

Vamos já na 4.ª edição da formação "Inclusão e Métodos Ativos e Criativos de Aprendizagem", destinada a todos os interessados (acreditada para professores), através do Centro de Formação da PRÓ-INCLUSÃO - Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. Este 4.ª edição destina-se sobretudo a professores do concelho de Oeiras, no âmbito do projeto "Mochila Leve".

Equipa de formadoras: Luzia Lima-Rodrigues, Margarida Belchior e Léa Kellermann Pereira (formadora convidada).

A pensar já no "nível 2", para muito breve.
 

segunda-feira, 11 de março de 2024

2.ª Edição: "Inclusão e Métodos Ativos e Criativos de Aprendizagem" (Formação acreditada para Professores e Educadores)

 

Formadoras

Luzia Mara Silva Lima Rodrigues

Margarida Belchior

Léa Kellermann Pereira (Formadora Convidada)

Destinatários

Educadores de Infância, professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância, professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial. No âmbito do Despacho n.º 4840/2023, publicado a 21 de abril de 2023 a ação de formação, releva na dimensão científico-pedagógica para a progressão da carreira docente Educadores de Infância, professores do Ensino Básico, Secundário e Educação Especial.

Acreditado pelo

CCPFC - Conselho Científico Pedagógico de Formação Contínua

 

Enquadramento

A Inclusão social e educativa deve ser equacionada no quadro da legislação em vigor (Decretos-Lei n.º 55/2018 e n.º 54/2018), que por sua vez nos remetem para referentes mais amplo, o da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2006). Muitos dos problemas com que as Escolas hoje se confrontam decorrem dos que enfrentam as sociedade ocidentais. São sobretudo a diversidade de alunos (fluxos migratórias, mas também alunos com necessidades específicas) e a respetiva diversidade cultural, associadas a situações crescentes de vulnerabilidade social, dando origem, frequentemente, ao desenvolvimento de tensões e de conflitualidade relacional entre os atores em presença. Estes são desafios que exigem dos educadores e professores formas mais criativas de os olhar e de procurar ultrapassá-los, com os seus alunos (independentemente das suas características), de modo a promover aprendizagens que se tornem significativas em todas os dimensões do seu desenvolvimento individual e social, de acordo com o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória (2017). Pensamos que os métodos ativos e criativos de aprendizagem (inspirados no Sociodrama e na Socionomia (Moreno, 1934)), centrados grupo, podem ajudar a encontrar respostas criativas para as questões acima referidas, uma vez que visam promover a espontaneidade e a criatividade, o encontro com o Outro (O diferente) e desenvolver competências de comunicação e expressão.

Objetivos

São objetivos deste curso de formação:
- reconhecer a importância da Inclusão na Educação: fundamentos e legislação em vigor;
- aprender a usar os métodos ativos e criativos de aprendizagem para promover a Inclusão e a democracia participativa em contexto pedagógico, usando: sociometrias, jogos dramáticos, dramatizações, "role-play" e outras técnicas expressivas;
- criar e usufruir de um espaço de partilha e reflexão que favoreça a experimentação da utilização dos métodos referidos em sala de aula, tomando consciência das suas potencialidades e das suas limitações;
- planear, desenhar e refletir/avaliar atividades que favoreçam a Inclusão usando as metodologias em referência;
- experienciar e refletir sobre o potencial dos grupos (grupo de formação, grupos turma, comunidade) como recursos indispensáveis para promover a Inclusão;
- criar dinâmicas de formação e cooperação entre professores e educadores, enquanto participantes de um grupo (será dada prioridade a inscrições de grupo).

Conteúdos

Serão conteúdos desta ação de formação:
1. Inclusão social e educativa:
1.1. Fundamentos: Declaração Universal dos Direitos Humanos e Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
1.2 Legislação em vigor: Decretos-Lei 54/2018 e 55/2018; Perfil do Aluno à saída da Escolaridade Obrigatória;
1.3 Propostas de intervenção: a diferenciação pedagógica e flexibilidade curricular, o Design Universal para a Aprendizagem (DUA) e o "Trabalho de Projeto" (PBL - Project Based Laerning e Problem Based Learning);
2. O que são Métodos Ativos e Criativos de Aprendizagem:
2.1. Sociodrama, socionomia - o seu criador, a filosofia subjacente;
2.2. Técnicas mais utilizadas: jogos sociométricos, "role-play", inversão de papéis ("andar com os sapatos do outro", jogos de papéis, o duplo, o espelho, "o reconhecimento do outro", "a cadeira vazia", "sociodrama-café", outras técnicas e potencialidades expressivas; o desenvolvimento da criatividade e da espontaneidade e "o corpo na sala de aula";
2.3. O desenvolvimento e atualização de competências sociais e comunicacionais: diferentes tipos de linguagem e de comunicação (a linguagem verbal e a linguagem não verbal);
2.4. Aprender a falar e a expressar emoções;
2.5. O grupo como recurso: o Eu e o(s) outro(s) em interação, comunicação;
2.6. As potencialidade da Diversidade cultural e humana;
3. Educação para a Paz (Galtung, 2005): a resolução criativa e não violenta de conflitos e o desenvolvimento humano;
4. Cidadania e desenvolvimento: que relação com estas temáticas; a participação democrática na sala de aula;
5. Mais pedagogias expressivas:
5.1. Histórias tradicionais e o seu papel na Educação: potencialidades educativas e expressivas;
5. 2. Construção de máscaras e suas potencialidades pedagógicas.
 

Metodologias

Serão utilizadas metodologias teórico-práticas, em regime síncrono, baseadas especialmente nos métodos ativos e criativos de aprendizagem em estreita articulação com as temáticas acima explicitadas. Essas metodologias têm como enfoque o grupo e recorrem às potencialidades expressivas do corpo (expressão dramática), bem como a diversos objetos intermediários que podem facilitar a comunicação critiva e a expressiva de cada participante a partir de situações reais ou imaginárias. Ao longo do curso os formandos serão convidados a: - refletir por oralmente e por escrito sobre as vivências de cada uma das sessões; - realizar pequenas experiências com os seus alunos ou formandos replicando adequada e criativamente as metodologias ensaiadas; - refletir por escrito sobre as experiências realizadas com os alunos e partilhar as respetivas reflexões. Será facultada bibliografia básica sobre as temáticas explicitadas.

Avaliação

Os participantes neste curso serão avaliados pela sua participação nas sessões e pela forma como essa participação foi evoluindo ao longo deste percurso formativo. (50% = 35% (participação nas sessões: envolvimento nas sessões, proatividade, saber ouvir e participar no grupo) + 15% (autoavaliação através de questionário) No final será pedido aos formandos que desenvolvam um pequeno ensaio (50%) sobre uma atividade desenvolvida com alunos, estudantes, formandos ou colegas onde devem ser explicitados os seguintes tópicos: 1. Objetivos da atividade e sua fundamentação teórica; 2. Proposta de Atividade; 3. Aplicação da Atividade e seu desenrolar: pontos fortes; o que podia ter corrido melhor; reações dos participantes; 4. Conclusões ou Reflexões Finais.

Bibliografia

Belchior, M. (2021). Becoming a Sociodramatist: Sociodrama in Education. In D. Adderley, M. Belchior, Á. Blasko, J. Damjanov, K. Galgoczi, M. Maciel, J. Teszary, M. Werner, M. Westberg (2021). Sociodrama: The Art and Science of Social Change. PERFORMERS Project (ERASMUS +). L’Harmattan, pp. 266-286. https://conlubra2022.weebly.com/uploads/1/6/4/6/16461788/atas_conlubra_vers%C3%A3o_final.pdf
Lima-Rodrigues, L., & Belchior, M. (2022). Aprendizagem baseada na Ação: (trans)formação de professores para a inclusão. In A. P. Pereira, M. Loureiro, E. de, H. Reis, & R. C. Rodriguez (Eds.), Atas Congresso Luso Brasileiro de Educação Inclusiva (pp. 184–187). https://conlubra2022.weebly.com/uploads/1/6/4/6/16461788/atas_conlubra_vers%C3%A3o_final.pdf
OCDE. (2022). Review of Inclusive Education in Portugal. OCDE, pp. 1–268. https://read.oecd-ilibrary.org/education/review-of-inclusive-education-in-portugal_a9c95902-en#page9
Pereira, L. K. (2021). Consolidação - PERFORMERS 2 (2018-2021). In M. Belchior, A. Alves, L. Kellermann, and S. Beirão, Sociodrama na Construção de uma Parceria, pp. 43-–64. http://sociodramanetwork.com/sociodrama-in-institutions/sociodrama-in-youth-and-family-care-services-portugal/
UNESCO. (2019). Manual para garantir inclusão e equidade na educação (UNESCO, Ed.). https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000370508

Dias e horário
1.ª Sessão:  17 de abril  - 18:00 - 21:00
2.ª Sessão:  8 de maio - 18:00 - 21:00
3.ª Sessão: 15 de maio - 18:00 - 21:00
4.ª Sessão: 22 de maio - 18:00 - 21:00
5.ª Sessão: 29 de maio - 18:00 - 21:00
6.ª Sessão: 5 de junho - 18:00 - 21:00
7.ª Sessão: 12 de junho - 18:00 - 21:30 
8.ª Sessão: 19 de junho - 18:00 - 21:30 - Última sessão
Nota: Todas as sessões serão síncronas online.

OBSERVAÇÕES
ATENÇÃO: Pagamento: NIB: 0036 0106 9910 0042 3297 4
MB Way - Tm: 964502105 (Pró-Inclusão)

Associados: 40,00€
Não associados: 70,00€ 📢

INSCRIÇÃO - AQUI

A vaga só ficará assegurada após a receção do comprovativo de inscrição (email cfproandee@gmail.com) NOTA: As normas em vigor no Centro de Formação da Pró-Inclusão, relativamente a pagamentos e devoluções indicam que, até 20 dias antes do início da formação, por razões devidamente justificadas, poder-se-á devolver ou creditar o montante pago na totalidade. Entre 20 e 10 dias antes da formação se iniciar, por razões devidamente justificadas e comprovadas (doença prolongada do próprio ou familiar direto) poder-se-á devolver ou creditar até metade do montante pago. A partir do décimo dia anterior ao início da formação, não se reconhece o direito a devolução ou crédito salvaguardando-se situações verdadeiramente excecionais (doença prolongada do próprio e comprovada), apresentadas em requerimento à Diretora do Centro de Formação, que decidirá em conformidade. Até 30 dias antes do início da formação pode aceitar-se o pedido de transferência/troca dos/as formandos/as entre diferentes ações de formação.


domingo, 18 de março de 2018

Final e "Love-back" (feed-back): III Edição da "Formação Sociodrama, histórias e resolução de conflitos"

Acabámos assim, no intervalo, à volta de uma mesa. Tal foi a entrega dos elementos do grupo. Interrogámo-nos do porquê de só mulheres terem participado neste grupo ... Nesta última sessão, entre a Escola Ideal, a realidade suplementar, e a avaliação da formação, o "love-back" foi intenso e muito frutífero.

"Precisamos de coragem para mudar o que pode ser mudado;
Serenidade para aceitar o que não pode ser mudado;
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra."
(Adaptação livre, de uma frase que aparece como sendo de São Francisco de Assis, mas que também já ouvi como sendo de um grande Chefe Índio americano)

Tal como dizia Moreno, se houvesse mais grupos a participar em sessões de Sociodrama, certamente que o mundo seria diferente: aprenderíamos a respeitar mais as nossas diferenças, a conviver com elas e a perceber como elas podem ser frutíferas, nas resolução e transformação de conflitos das nossas vidas.

E ainda, a propósito do idealismo e da utopia:
"O que faz andar a estrada? É o sonho. Enquanto a gente sonhar a estrada permanecerá viva. É para isso que servem os caminhos, para nos fazerem parentes do futuro”.
( (Fala de Tuahir), em "Terra sonâmbula", São Paulo: Companhia das Letras, 2007.)

Uma outra referência sobre a Utopia, Eduardo Galeano, poeta, jornalista e filósofo uruguaio:






 

O que é necessário existir numa "Escola Ideal" - resultado do "brainstorming":




 
 












"Love-back" espontâneo, ao longo deste percurso de formação

A.:

"Quero agradecer-lhe os excelentes sábados que me tem proporcionado (a mim e com toda a certeza a todo o grupo). São fantásticos, vou sempre com alegria e prazer. O grupo em si dá-me tranquilidade. Quando me inscrevi na formação considerei sempre que seria uma mais valia a nível profissional, neste momento a opinião difere, pois a nível pessoal é onde considero que a formação faz mais sentido. Ainda falta uma sessão e questiono-me se não poderíamos continuar a fazer algumas sessões...seria muito bom..."
  
M.:
"Tem sido uma experiência muito importante para mim, pelo que retribuo as palavras. Nunca pensei que uma ação de formação (e num grupo que me está a possibilitar «um alargamento de horizontes») tivesse uma repercussão tão grande."

S.:
"Tem sido uma aventura surpreendente este trabalho conjunto. Parabéns à timoneira! Confesso-lhe que estes desafios têm contribuído para adensar o meu deslumbre e curiosidade pela área do sociodrama. Quando tivesse disponibilidade, gostaria que me transmitisse mais informação sobre a formação em sociodrama: como? onde? de que forma? Obrigada!"

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

IV Edição: Sociodrama, histórias e resolução de conflitos [Formação acreditada para professores e educadores]



[25h de Formação presencial e vivencial acreditada para Educadores e Professores, pelo CCPFCP]

Vamos realizar a quarta edição desta Formação a partir do dia 21 de abril de 2018.

É uma oportunidade de conhecer outros/as Educadores, pais, professores do ensino básico e secundário, educadoras/res de infância, educadores sociais, ..., É uma oportunidade de perceber o que é o Sociodrama, de como resolver conflitos de forma não violenta e criativa e também como o Sociodrama pode ser um recurso significativo em contextos de educação e formação.
 
A espontaneidade e a criatividade são capacidades cada vez mais importantes para o desenvolvimento humano, fundamentado nos Direitos Humanos, especialmente no momento em que vivemos, um momento de grandes desafios para a nossa vida coletiva e individual. Estas capacidades e o Encontro com o outro, sempre diferente, estão na origem do sociodrama e do psicodrama, ambos criados, por Jacob Levy Moreno.
No sociodrama valoriza-se tanto a dimensão racional do ser humano, como as dimensões sentimental, emocional e intuitiva, recorrendo à “ação” (drama), especialmente através do corpo, num espaço e num tempo concretos, onde o Encontro com os outros, participantes  de um mesmo grupo social, acontece. Atende-se assim à realização individual e social de cada pessoa, num grupo e no grupo. 

As tensões e os conflitos são inevitáveis, são intrínsecos ao seres humanos, mas é superando-os criativamente e de forma não violenta, que o desenvolvimento humano se vai alcançando.

Público alvo
- Educadores de Infância;
- Professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico;
- outros "educadores" (pais, educadores sociais, assistentes sociais, ...) interessados em questões de educação e em desenvolver a sua criatividade e espontaneidade.


Objetivos
Através de temáticas e metodologias abaixo explicitadas, pretende-se atingir os seguintes objetivos:
- contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tendo por base o desenvolvimento da criatividade;
- iniciar a introdução de metodologias ativas e expressivas, mais criativas e inovadoras, no trabalho educativo, recolhendo evidências, partilhando com colegas as novas práticas introduzidas e refletindo, em grupo, sobre as mesmas;
- criar dinâmicas de formação, em cooperação, entre todos os participantes, professores, educadores, pais e outros interessados.


Conteúdos da ação
O curso decorrerá em sessões teórico-práticas, num total de 25h. As temáticas a abordar serão as seguintes:

1. Gestão de conflitos, Educação para a Paz e resolução de problemas em contextos educativos variados;
2. Sociometrias e dinâmicas de grupo;
3. “O corpo na sala de aula”: sociodrama, pedagogia e teorias de aprendizagem;
4. Contos, histórias e métodos ativos em situações educativas;
5. Partilha e reflexão sobre as atividades desenvolvidas.

Metodologias
Serão utilizadas, entre outras, metodologias teórico-práticas, em regime presencial, baseadas especialmente no sociodrama. Partindo dos contributos do sociodrama, criado por Jacob Levy Moreno, as metodologias sociodramáticas (“role-play”, solilóquio, duplos, sociometrias, espelho, jogos dramáticos, atividades expressivas, …) têm como enfoque o grupo e nas suas dinâmicas, e recorrem ao corpo e, consequentemente, à expressão dramática, bem como a diversos objetos intermediários que possam facilitar a comunicação e a expressividade de cada elemento do grupo replicando situações reais ou imaginárias.
Ao longo do curso os formandos serão convidados a:
- refletir por escrito e oralmente sobre as vivências experimentadas;
- realizar pequenas experiências com os seus alunos/formandos replicando, adequada e criativamente, as metodologias ensaiadas;
- refletir por escrito sobre as experiências realizadas com os alunos e partilhar as respetivas reflexões com o grupo em formação.

Condições de Frequência
Curso desenvolvido em parceria com a Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade (http://criatividade.net/)
Ver em:
- Plano de Formação: http://criatividade.net/sociodrama/
 (no plano de formação da AEDC e o preço da ação);
- Inscrições: http://criatividade.net/inscricoes/


Datas previstas 

1.ª Sessão - 05/005, 9h20 - 13h30
2.ª Sessão - 12/05, 9h20 - 13h30
3.ª Sessão - 19/05, 9h20 - 13h30 
4.ª Sessão - 16/06, 9h20 - 13h30
5.ª Sessão - 23/06,
9h20 - 13h30 
6.ª Sessão - 30/06, 9h20 - 13h30



Regime de Avaliação

Os formandos serão avaliados de acordo com a legislação em vigor e as normas estabelecidas pelo Centro de Formação da Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade, tendo em consideração:
- a frequência das sessões;
- a participação e o envolvimento nas atividades propostas;
- as atividades desenvolvidas com os seus alunos e as reflexões escritas realizadas.

Veja AQUI como terminou a III Edição desta formação e alguns testemunhos.


Local
Telheiras (em local a confirmar)

Formadora
Margarida Belchior
http://plus.google.com/u/0/113683108194688900222/about/p/pub


Para saber mais: http://criatividade.net/sociodrama/

[Atualizado a 15/04/2018.]

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

III Edição: Sociodrama, histórias e resolução de conflitos [Formação acreditada para professores e educadores]



[25h de Formação presencial e vivencial acreditada para Educadores e Professores, pelo CCPFCP]

Vamos realizar a terceira edição desta Formação a partir do dia 6 de janeiro de 2018.

É uma oportunidade de conhecer outros/as Educadores, pais, professores do ensino básico e secundário, educadoras/res de infância, educadores sociais, ..., É uma oportunidade de perceber o que é o Sociodrama, de como resolver conflitos de forma não violenta e criativa e também como o Sociodrama pode ser um recurso significativo em contextos de educação e formação.
 
A espontaneidade e a criatividade são capacidades cada vez mais importantes para o desenvolvimento humano, fundamentado nos Direitos Humanos, especialmente no momento em que vivemos, um momento de grandes desafios para a nossa vida coletiva e individual. Estas capacidades e o Encontro com o outro, sempre diferente, estão na origem do sociodrama e do psicodrama, ambos criados, por Jacob Levy Moreno.
No sociodrama valoriza-se tanto a dimensão racional do ser humano, como as dimensões sentimental, emocional e intuitiva, recorrendo à “ação” (drama), especialmente através do corpo, num espaço e num tempo concretos, onde o Encontro com os outros, participantes  de um mesmo grupo social, acontece. Atende-se assim à realização individual e social de cada pessoa, num grupo e no grupo. 

As tensões e os conflitos são inevitáveis, são intrínsecos ao seres humanos, mas é superando-os criativamente e de forma não violenta, que o desenvolvimento humano se vai alcançando.

Público alvo
- Educadores de Infância;
- Professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico;
- outros "educadores" (pais, educadores sociais, assistentes sociais, ...) interessados em desenvolver a sua criatividade e espontaneidade.


Objetivos
Através de temáticas e metodologias abaixo explicitadas, pretende-se atingir os seguintes objetivos:
- contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tendo por base o desenvolvimento da criatividade;
- iniciar a introdução de metodologias ativas e expressivas, mais criativas e inovadoras, no trabalho educativo, recolhendo evidências, partilhando com colegas as novas práticas introduzidas e refletindo, em grupo, sobre as mesmas;
- criar dinâmicas de formação, em cooperação, entre todos os participantes, professores, educadores, pais e outros interessados.


Conteúdos da ação
O curso decorrerá em sessões teórico-práticas, num total de 25h. As temáticas a abordar serão as seguintes:

1. Gestão de conflitos, Educação para a Paz e resolução de problemas em contextos educativos variados;
2. Sociometrias e dinâmicas de grupo;
3. “O corpo na sala de aula”: sociodrama, pedagogia e teorias de aprendizagem;
4. Contos, histórias e métodos ativos em situações educativas;
5. Partilha e reflexão sobre as atividades desenvolvidas.

Metodologias

Serão utilizadas, entre outras, metodologias teórico-práticas, em regime presencial, baseadas especialmente no sociodrama. Partindo dos contributos do sociodrama, criado por Jacob Levy Moreno, as metodologias sociodramáticas (“role-play”, solilóquio, duplos, sociometrias, espelho, jogos dramáticos, atividades expressivas, …) têm como enfoque o grupo e nas suas dinâmicas, e recorrem ao corpo e, consequentemente, à expressão dramática, bem como a diversos objetos intermediários que possam facilitar a comunicação e a expressividade de cada elemento do grupo replicando situações reais ou imaginárias.
Ao longo do curso os formandos serão convidados a:
- refletir por escrito e oralmente sobre as vivências experimentadas;
- realizar pequenas experiências com os seus alunos/formandos replicando, adequada e criativamente, as metodologias ensaiadas;
- refletir por escrito sobre as experiências realizadas com os alunos e partilhar as respetivas reflexões com o grupo em formação.

Condições de Frequência
Curso desenvolvido em parceria com a Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade (http://criatividade.net/)
Ver em:
- Plano de Formação: http://criatividade.net/sociodrama/
 (no plano de formação da AEDC e o preço da ação);
- Inscrições: http://criatividade.net/inscricoes/


Datas previstas


- 1.ª Sessão - 06/01/2018 - 9h00 - 13h10 
- 2-ª Sessão - 20/01/2018 - 9h00 - 13h10
- 3.ª Sessão - 03/02/2018 - 9h00 - 13h10
- 4.ª Sessão - 17/02/2018 - 9h00 - 13h10
- 5.ª Sessão - 03/03/2018 - 9h00 - 13h10

- 6.ª Sessão - 17/03/2018 - 9h00 - 13h10



Regime de Avaliação

Os formandos serão avaliados de acordo com a legislação em vigor e as normas estabelecidas pelo Centro de Formação da Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade, tendo em consideração:
- a frequência das sessões;
- a participação e o envolvimento nas atividades propostas;
- as atividades desenvolvidas com os seus alunos e as reflexões escritas realizadas.

Local
Centro Comunitário de Telheiras (em frente aos correios de Telheiras, junto à ART)

Formadora
Margarida Belchior
http://plus.google.com/u/0/113683108194688900222/about/p/pub

Para saber mais: http://criatividade.net/sociodrama/

[Última atualização: 10/10/2017]



sábado, 22 de abril de 2017

A Estátua do Final da Formação


E assim terminaram mais 25h de formação, do grupo que participou na II Edição do Curso  «Sociodrama, Histórias e resolução de conflitos», realizado no Centro Comunitário de Telheiras, em parceria com a Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade. Nesta estátua estavam representadas a Alegria, a Abertura, as Expectativas, o Grupo, o estarmos juntos, ...
Ao longo destas seis sessões de formação foram trabalhadas temáticas como: os refugiados; a importância das regras de comunicação em sala de aula; os conflitos entre vizinhos; um conflito provocado pelo desaparecimento de uma chucha e a desvalorização da importância desse facto para a mãe (numa creche); a história da princesa e da ervilha, os estereótipos que lhe estão associados e o contexto histórico em que esta história passou para o papel; personagens das histórias tradicionais da infância, as suas mensagens e como várias poesias podem ser reinterpretadas por diversos personagens - uma experiência de criatividade. Tudo isto usando os princípios e técnicas de Sociodrama.

Foram 25h muito desafiantes, interessantes e plenas de aprendizagens a vários níveis: a nível pessoal, a nível do grupo e também um nível social, mais alargado.
Foi um privilégio encontrar um grupo de gente tão "bonita".

sábado, 21 de janeiro de 2017

II Edição: «Sociodrama: histórias e resolução de conflitos» [Formação acreditada para Professores e Educadores]

[25h de Formação presencial e vivencial acreditada para Educadores e Professores, pelo CCPFCP]

Vamos realizar a segunda edição desta Formação a partir do dia 28 de janeiro de 2017.

É uma oportunidade de conhecer outros/as Educadores, pais, professores do ensino básico e secundário, educadoras/res de infância, educadores sociais, ..., É uma oportunidade de perceber o que é o Sociodrama, de como resolver conflitos de forma não violenta e criativa e de como o Sociodrama pode ser um recurso significativo em contextos de educação e formação.

 
A espontaneidade e a criatividade são capacidades cada vez mais importantes na prossecução de um desenvolvimento humano equilibrado, que se fundamente nos Direitos Humanos, em momentos de grandes desafios da nossa vida coletiva e individual. Estas capacidades e o Encontro com o outro, sempre diferente, estão na origem do sociodrama e do psicodrama, ambos criados, por Jacob Levy Moreno.
No sociodrama valoriza-se tanto a dimensão racional do ser humano, como as dimensões sentimental, emocional e intuitiva, recorrendo à “ação” (drama), especialmente através do corpo, num espaço e num tempo concretos, onde o Encontro com os outros, os participantes num mesmo grupo social, acontece. Atende-se assim à realização individual e social de cada pessoa, no grupo. 

As tensões e os conflitos são inevitáveis, são intrínsecos ao seres humanos, mas é superando-os criativamente e de forma não violenta, que o desenvolvimento humano se vai alcançando.

Público alvo
- Educadores de Infância;
- Professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico;
- outros "educadores" (pais, educadores sociais, assistentes sociais, ...) interessados em desenvolver a sua criatividade e espontaneidade.


Objetivos
Através de temáticas abaixo explicitadas, pretende-se atingir os seguintes objetivos:
- contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tendo por base o desenvolvimento da criatividade;
- iniciar a introdução de metodologias ativas e expressivas, mais criativas e inovadoras, no trabalho educativo, recolher evidências, partilhar com os colegas e refletir sobre as novas práticas introduzidas;
- criar dinâmicas de formação em cooperação entre professores e educadores.


Conteúdos da ação
O curso decorrerá em sessões teórico-práticas, num total de 25h. As temáticas a abordar serão as seguintes:

1. Gestão de conflitos, Educação para a Paz e resolução de problemas em contextos educativos;
2. Sociometrias e dinâmicas de grupo;
3. “O corpo na sala de aula”: sociodrama, pedagogia e teorias de aprendizagem;
4. Contos, histórias e métodos ativos em situações educativas;
5. Partilha e reflexão sobre as atividades desenvolvidas.

Metodologias

Serão utilizadas, entre outras, metodologias teórico-práticas, em regime presencial, baseadas especialmente no sociodrama. Partindo dos contributos do sociodrama, criado por Jacob Levy Moreno, as metodologias sociodramáticas (“role-play”, solilóquio, duplos, sociometrias, espelho, jogos dramáticos, …) têm como enfoque o grupo e nas suas dinâmicas, e recorrem ao corpo e, consequentemente, à expressão dramática, bem como a diversos objetos intermediários que possam facilitar a comunicação e a expressividade de cada elemento do grupo replicando situações reais ou imaginárias.
Ao longo do curso os formandos serão convidados a:
- refletir por escrito e oralmente sobre as vivências experimentadas;
- realizar pequenas experiências com os seus alunos/formandos replicando, adequada e criativamente, as metodologias ensaiadas;
- refletir por escrito sobre as experiências realizadas com os alunos e partilhar as respetivas reflexões com o grupo em formação.

Condições de Frequência
Curso desenvolvido em parceria com a Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade (http://criatividade.net/)
Ver em:
- Plano de Formação: http://criatividade.net/plano-de-formacao-de-professores/ (no plano de formação da AEDC entra o preço da ação);
- Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/16l9jBX3-sLsKuguFGXienTwub1AB_whSvFSzCc1GClI/viewform?c=0&w=1


Regime de Avaliação

Os formandos serão avaliados de acordo com a legislação em vigor e as normas estabelecidas pelo Centro de Formação da Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade, tendo em consideração:
- a frequência das sessões;
- a participação e o envolvimento nas atividades propostas;
- as atividades desenvolvidas com os seus alunos e as reflexões escritas realizadas.

Datas:
- 28/01/2017, das 9h30 às 13h40;

- 11/02/2017, das 9h00 às 13h10;

- 4/03/2017, das 9h00 às 13h10;

- 18/03/2017, das 9h00 às 13h10;

- 1/04/2017, das 9h00 às 13h10;

- 22/04/2017, das 9h00 às 13h10.

 
Local
Centro Comunitário de Telheiras (em frente aos correios de Telheiras, junto à ART)

Formadora
Margarida Belchior
http://plus.google.com/u/0/113683108194688900222/about/p/pub

Para qualquer outro esclarecimento que considere necessário contactar: belchior.margarida@gmail.com.

[Última atualização: 24/01/2017]

domingo, 17 de julho de 2016

"Conflitos na Educação e sua resolução através do Sociodrama" - Como foi?

 

"Sala cheia", no Centro Comunitário de Telheiras. Um grupo de 24 mulheres muito interessadas, presentes e envolvidas numa das tardes em que fez mais calor nesta nossa cidade, para perceberem como o Sociodrama as pode ajudar a resolver melhor os conflitos com que se deparam no dia a dia.

Logo desde o início, feitas as apresentações da ação e da formadora, se percebeu que estávamos todas de acordo quanto a não há nenhuma solução mágica para a resolução de conflitos.

Passados os momentos iniciais do aquecimento e das apresentações dos participantes, os conflitos partilhados entre pares e os "animais" dramatizados que surgiram, levaram o grupo ao ponto.

Depois juntaram-se em grupos de quatro e escolheram um conflito para dramatizar perante o grande grupo. As situações dramatizadas perante o grande grupo foram:

  1. Situação de uso indevido telemóvel na sala de aula (duas situações);
  2. Conflitos entre crianças de jardim de infância, durante as suas brincadeiras, no recreio;
  3. Uma filha muito impulsiva, revoltada, com um comportamento irreverente e desadequado nas aulas, quer ficar à guarda do pai em vez de estar com a mãe;
  4. Uma amiga de um casal fica dividida, sem saber o que há-de fazer, quando vê um dos seus membros enamorado por outra pessoa.
Apresentadas as situações perante o grupo, foi necessário escolher quais eram as mais pertinentes para o grupo.

Foi feita uma escolha sociométrica, com as pessoas a colocarem-se junto de representantes de cada uma das situações.

A primeira escolha recaiu sobre a história da filha revoltada, com comportamentos inadequados, a querer ir viver com o pai em vez da mãe. Fez a dramatização, recriando a situação, com o maior número de papéis - como se se tratasse do átomo social da situação - a aluna, a professora, vária/os colegas, a Diretora de Turma, a Auxiliar (Assistente Operacional), a Diretora, o Pai, a Mãe, a Psicóloga da Escola, outros professores, a avó, ... . Foram feitas várias tentativas para resolver a situação: pediu-se a intervenção da Diretora de Turma, depois da Diretora, dos Pais, da Psicóloga; foram trazidas as dificuldades de cada um perante a vida e a pouca disponibilidade para lidar com a situação. A aluna estava completamente desmotivada para a Escola e era muito complicado estabelecer uma relação mais empática com ela por parte dos diversos intervenientes presentes. Ela queria mesmo ir-se embora da escola.

"Congelada" a cena, foi feita uma troca de papéis entre os diversos intervenientes.

Voltaram depois aos papéis iniciais e foi perguntado ao grupo se haveria outras formas de lidar com esta aluna.
O grupo começou por explorar a o nível organizacional, funcional, das pessoas que estavam nos cargos de Direção de Turma, da Diretora, da relação com outras organizações exteriores à Escola, como o Centro de Emprego, a Misericórdia, para ajudarem a procurar emprego para o Pai desempregado, por exemplo, melhorando assim a situação familiar.
Procurando outra solução, uma participante disse que tinha tido um aluno parecido, enquanto Diretora de Turma, e que tinha pedido ajuda a um colega dela, um outro professor que tinha uma melhor relação com o aluno, uma maior empatia com ele. Esse professor passou a conversar com o aluno regularmente, passou a ser uma espécie de tutor para ele. Diz que o aluno melhorou significativamente.  Também esta situação foi dramatizada e vivenciada. Observada pelo grupo. O que se teria passado? Teria havido um encontro de "ser humano" a "ser humano"? A Diretora de Turma teve a coragem de reconhecer os seus limites, as suas dificuldades e pedir ajuda ...

Fez-se um intervalo.

Passados 10 minutos voltámos aos "trabalhos", novo conflito a ser dramatizado, mas agora sobre o uso indevido do telemóvel em sala de aula e usando uma técnica ligeiramente diferente: ofereceram-se os protagonistas principais, a professora, a aluna e os colegas.
Feita uma primeira dramatização da cena, foi pedido que outros participantes na sala acrescentassem contributos para a cena, que fizessem de duplos. Seguiu-se a técnica do espelho, com outras formandas a assumirem os papéis principais e repetindo a cena. Finalmente a troca de papéis entre os intervenientes a aluna e a professora. Estávamos já à procura das possíveis "soluções" para este conflito, ou, melhor dizendo, de outras formas de lidar com a situação. Começou por surgiu a solução mais institucional, a da participação à Direção, perante a recusa da aluna em guardar o telemóvel e em o deixar de utilizar. Seguiram-se outras sugestões também importantes, a partir da observação e da reflexão: a necessidade de os professores manterem uma postura de firmeza perante um comportamento desajustado, como forma de prevenir futuros comportamentos semelhantes; a importância de os professores tomarem uma atitude firme, logo dêem conta que o comportamento surge, marcando bem a sua posição; a possibilidade de haver um local, uma caixa, onde todos os que entram na sala colocam o seu telemóvel em silêncio, incluindo o professor ou a professora; a importância do exemplo dado por todos os professores na utilização dos telemóveis em sala de aula; a necessidade de refletir e de perceber que uso educativo se poderá fazer dos telemóveis ou de tablets, já que são artefactos tão significativos na nossa sociedade; a importância do estabelecimento de regras claras e respeitadas por todos, incluindo os professores, ou seja, regras relativas à utilização de telemóveis em contextos sociais e não apenas em relação às salas de aula. Houve ainda quem sugerisse que uma simples e discreta chamada de atenção ao aluno/a em questão, desvalorizando a situação, pode ser muito eficaz.

Estava quase na hora de terminar, mas ainda tivemos tempos de fazer o "Jogo da Floresta Mágica".

Foi um tarde bem passada, em que se fez sentir as elevadas temperaturas do dia de 6.ª feira, mas em que as participantes afirmaram ter aumentado o seu reportório de possibilidades para lidar com situações de conflito, se sentiram mais seguras, como pessoas e como professoras, por terem partilhado umas com as outras as suas experiências e vivências.

Esta foi apenas uma abordagem inicial das potencialidades do Sociodrama. Em breve será anunciada uma nova ação de formação de 25h neste domínio. Muito agradecida a todas que participaram.
Margarida Belchior
(17/07/2016)

Notas: As fotografias foram tiradas pela Maria João Conde, da AECD, parceira nesta formação.

 

 

 

sábado, 25 de junho de 2016

«Conflitos na Educação e a sua resolução através do Sociodrama», dia 15/07, das 15h30 às 19h30

http://abeirario.blogspot.pt/2010/10/ah-abram-me-outra-realidade.html
Numa sociedade cheia de contradições, muitas vezes vemo-nos enredados em conflitos e tensões que não conseguimos, nem sabemos resolver. Quando damos por isso já lá estamos dentro.

Somos todos diferentes e face a uma mesma situação, reagimos de forma diferente. Uns de forma mais ajustada e tranquila, outros de forma mais intempestiva; outros pelo humor; outros não reagem mesmo e interiorizam um grande mal estar.

O Sociodrama é um recurso muito útil para ajudar a lidar com situações tensas e de conflito, situações mais difíceis e complicadas, percebendo o melhor contributo de cada um para a ajudar a resolver o que está em causa.

De acordo com Galtung (2005) e outros autores neste domínio, são os conflitos que através de uma resolução não violenta, promovem a evolução do mundo, o desenvolvimento humano. Assim, para este investigador, "Educar para a Paz é educar para uma resolução não violenta dos conflitos".

Venha juntar-se a nós, nesta ação de curta duração, uma sensibilização, e conhecer como o Sociodrama pode ajudar a perceber melhor os conflitos e tensões que surgem nos grupos de pessoas, nas Escolas, nas famílias, e como encontrar uma multiplicidade de resoluções.

Ação de formação: «Conflitos na Educação e a sua resolução através do Sociodrama»

Data e horário: 15 de julho de 2016 (6.ª f.), das 15h30 às 19h30;

Destinatários: Educadores, Professores, Pais, Educadores Sociais, Animadores Sócio-Culturais e todos os interessados em questões educativas e na resolução não violenta de conflitos;

Local: Centro Comunitário de Telheiras (em frente aos correios de Telheiras, junto à ART);

Inscrição: € 20,00, através da AEDC;

Formadora: Margarida Belchior

Nota: Esta ação de formação será acreditada como uma «ação de curta duração», para efeitos da formação continua de educadores e professores, pelo Centro de Formação da AEDC.

Esta ação de formação realiza-se em parceria com a Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade (AEDC) e com o Centro Comunitário de Telheiras. Ver AQUI a divulgação da ação na página web do Centro Comunitário de Telheiras.



sábado, 16 de abril de 2016

Formação Acreditada: «Sociodrama: histórias e resolução de conflitos»

[25h de Formação presencial e vivencial acreditada para Educadores e Professores, pelo CCPFCP]

[Se está interessado/a em participar nesta formação ainda o poderá fazer a partir de 30/04.]

No momento de grandes dificuldades que atravessamos na maior parte dos domínios da nossa vida social, a espontaneidade e a criatividade são capacidades que se revelam cada vez mais pertinentes para a prossecução de um desenvolvimento humano mais harmonioso e equilibrado. Estas capacidades, a par do encontro, estão intimamente ligadas às metodologias sociodramáticas, criadas, tal como o psicodrama, por Jacob Levy Moreno.
No sociodrama valoriza-se tanto a dimensão racional do ser humano, como as dimensões sentimental, emocional e intuitiva, recorrendo à “ação” (drama), especialmente através do corpo de cada um na interação relacional com os outros, os participantes num mesmo grupo social, atendendo assim à realização individual e social de cada pessoa e de cada grupo. É superando criativamente as tensões e os conflitos, que o desenvolvimento humano se vai alcançando.

Público alvo
- Educadores de Infância;
- Professores do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico;
- outros "educadores" (pais, educadores sociais, assistentes sociais, ...) interessados em desenvolver a sua criatividade e espontaneidade.


Objetivos
Através de temáticas abaixo explicitadas, pretende-se atingir os seguintes objetivos:
- contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos participantes, tendo por base o desenvolvimento da criatividade;
- iniciar introdução de metodologias ativas, mais criativas e inovadoras, no trabalho educativo, recolher evidências, partilhar com os colegas e refletir sobre as novas práticas introduzidas;
- criar dinâmicas de formação em cooperação entre professores e educadores.


Conteúdos da ação
O curso decorrerá em sessões teórico-práticas, num total de 25h. As temáticas a abordar serão as seguintes:

1. Gestão de conflitos, Educação para a Paz e resolução de problemas;
2. Sociometrias e dinâmicas de grupo;
3. “O corpo na sala de aula”: sociodrama, pedagogia e teorias de aprendizagem;
4. Contos, histórias e métodos ativos em situações educativas;
5. Partilha e reflexão sobre as atividades desenvolvidas.

Metodologias

Serão utilizadas, entre outras, metodologias teórico-práticas, em regime presencial, baseadas especialmente no sociodrama. Partindo dos contributos do sociodrama, criado por Jacob Levy Moreno, as metodologias sociodramáticas (“role-play”, solilóquio, duplos, sociometrias, espelho, jogos dramáticos, …) têm como enfoque o grupo e nas suas dinâmicas, e recorrem ao corpo e, consequentemente, à expressão dramática, bem como a diversos objetos intermediários que possam facilitar a comunicação e a expressividade de cada elemento do grupo replicando situações reais ou imaginárias.
Ao longo do curso os formandos serão convidados a:
- refletir por escrito e oralmente sobre as vivências experimentadas;
- realizar pequenas experiências com os seus alunos/formandos replicando, adequada e criativamente, as metodologias ensaiadas;
- refletir por escrito sobre as experiências realizadas com os alunos e partilhar as respetivas reflexões com o grupo em formação.

Condições de Frequência
Curso desenvolvido em parceria com a Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade (http://criatividade.net/)
Ver em:
- Plano de Formação: http://criatividade.net/plano-de-formacao-de-professores/ (no plano de formação da AEDC entra o preço da ação);
- Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/16l9jBX3-sLsKuguFGXienTwub1AB_whSvFSzCc1GClI/viewform?c=0&w=1


Regime de Avaliação

Os formandos serão avaliados de acordo com a legislação em vigor e as normas estabelecidas pelo Centro de Formação da Associação Educativa para o Desenvolvimento da Criatividade, tendo em consideração:
- a frequência das sessões;
- a participação e o envolvimento nas atividades propostas;
- as atividades desenvolvidas com os seus alunos e as reflexões escritas realizadas.

Datas:
- Abril: 16 e 30 (9h00 às 13h10)
- Maio: 7, 14, 21 e 28 (9h00 às 13h30)

Local
ETPL –Escola Técnica Psicossocial de Lisboa – Largo do Poço, nº6, em Telheiras, Lisboa (Junto à saída de Metro de Telheiras). A entrada para a sala de formação faz-se pela parte de trás, Estrada de Telheiras - ver o mapa AQUI.

Formadora
Margarida Belchior
http://plus.google.com/u/0/113683108194688900222/about/p/pub

Para qualquer outro esclarecimento que considere necessário contactar: belchior.margarida@gmail.com.

[Última atualização: 17/04/2016]