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domingo, 18 de março de 2018

Final e "Love-back" (feed-back): III Edição da "Formação Sociodrama, histórias e resolução de conflitos"

Acabámos assim, no intervalo, à volta de uma mesa. Tal foi a entrega dos elementos do grupo. Interrogámo-nos do porquê de só mulheres terem participado neste grupo ... Nesta última sessão, entre a Escola Ideal, a realidade suplementar, e a avaliação da formação, o "love-back" foi intenso e muito frutífero.

"Precisamos de coragem para mudar o que pode ser mudado;
Serenidade para aceitar o que não pode ser mudado;
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra."
(Adaptação livre, de uma frase que aparece como sendo de São Francisco de Assis, mas que também já ouvi como sendo de um grande Chefe Índio americano)

Tal como dizia Moreno, se houvesse mais grupos a participar em sessões de Sociodrama, certamente que o mundo seria diferente: aprenderíamos a respeitar mais as nossas diferenças, a conviver com elas e a perceber como elas podem ser frutíferas, nas resolução e transformação de conflitos das nossas vidas.

E ainda, a propósito do idealismo e da utopia:
"O que faz andar a estrada? É o sonho. Enquanto a gente sonhar a estrada permanecerá viva. É para isso que servem os caminhos, para nos fazerem parentes do futuro”.
( (Fala de Tuahir), em "Terra sonâmbula", São Paulo: Companhia das Letras, 2007.)

Uma outra referência sobre a Utopia, Eduardo Galeano, poeta, jornalista e filósofo uruguaio:






 

O que é necessário existir numa "Escola Ideal" - resultado do "brainstorming":




 
 












"Love-back" espontâneo, ao longo deste percurso de formação

A.:

"Quero agradecer-lhe os excelentes sábados que me tem proporcionado (a mim e com toda a certeza a todo o grupo). São fantásticos, vou sempre com alegria e prazer. O grupo em si dá-me tranquilidade. Quando me inscrevi na formação considerei sempre que seria uma mais valia a nível profissional, neste momento a opinião difere, pois a nível pessoal é onde considero que a formação faz mais sentido. Ainda falta uma sessão e questiono-me se não poderíamos continuar a fazer algumas sessões...seria muito bom..."
  
M.:
"Tem sido uma experiência muito importante para mim, pelo que retribuo as palavras. Nunca pensei que uma ação de formação (e num grupo que me está a possibilitar «um alargamento de horizontes») tivesse uma repercussão tão grande."

S.:
"Tem sido uma aventura surpreendente este trabalho conjunto. Parabéns à timoneira! Confesso-lhe que estes desafios têm contribuído para adensar o meu deslumbre e curiosidade pela área do sociodrama. Quando tivesse disponibilidade, gostaria que me transmitisse mais informação sobre a formação em sociodrama: como? onde? de que forma? Obrigada!"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Sessão de sensibilização: Agrupamento de Escolas Almeida Garrett

Hoje, 15/2/2016, aconteceu uma sessão de sensibilização sobre Sociodrama & Educação no Agrupamento de Escolas Almeida Garrett, com 16 colegas, de diversos níveis de ensino, desde o pré-escolar ao 3.º Ciclo do Ensino Básico. Foi um momento bem animado, em que nem se deu pelo tempo passar.

Realizados alguns exercicios de aquecimento, que serviram também para as apresentações, em que se recorre aos habituais critérios sociais mais esteriótipados (locais de nascimento, idades, profissões, quantos filhos). Para ultrapassar esta situação, fizemos também uma "silly sociometry" (uma escolha "tonta"), partindo das cores das roupas com que estavamos vestidos: apareceram uns "pinguins", o mar, uns corações e uns leões - com os seus movimentos, sons e títulos.

Em seguida chegou o momento de interagirmos assumindo os papéis das personagens de referência de cada um dos participantes. A diversidade das personagens em presença foi imensa: Woody Allen, M. Magoo, Abelha Maia, Papa Francisco, Cozinheiro dos Marretas, Mágico, Paulo Freire, Pai, Capuchinho Vermelho, ...

Seguiram-se as histórias improvisadas entre as várias personagens, em pequenos grupos. Parecia dificil, mas afinal até foram muito bem conseguidos os pequenos sketchs e divertidos.

Houve ainda tempo para um axiograma sobre a "escola a tempo inteiro", uma intensa discussão sobre este tema em que os participantes assumiram diferentes papéis. Seguiu-se uma troca de papéis, em que se inverteram as posições.

Na reflexão surgiram aspetos distintas:
- os constrangimentos impostos pelo Ministério da Educação, com todas as suas formas de controlo existentes acabam por limitar muito a ação dos professores e educadores, deixando pouco espaço a ações mais criativas, como as vivas durante as duas horas que passámos em conjunto;
- como exploramos e aproveitamos as margens de liberdade que os professores e educadores têm relativamente ao trabalho que desenvolvem com os seus alunos;
- a importância da criatividade e deste tipo de atividades expressivas;
- como todos se sentiram tão bem durante as duas horas que foram passadas em conjunto.

Muito obrigada pelo convite, foi para mim um grande prazer sentir a entrega, a energia e a espontaneidade do grupo de colegas, após um dia de trabalho.

Margarida Belchior
16/02/2016




quarta-feira, 10 de junho de 2015

Seminário "Diversidade, Educação e Cidadania" - 30/6, IE - UL


Dia 30 de junho 2015, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
A entrada é livre, mas mediante inscrição prévia.

14h30 - Workshops 

Aqui fica o nosso (entre outros): «“Habitar” a cidade da educação – Onde? Com quem? Como?...»

Manuela Maciel (Clínica Esfinge)
Margarida Belchior (Escola EB "O Leão de Arroios"; UIDEF, IE-UL)

Na “cidade da educação” há muitos “bairros” habitados por vários cidadãos, muito diferentes uns dos outros, com histórias, desejos e projetos diversos. Nesta “Cidade”, entre os vários bairros, vão-se gerando dinâmicas de encontro e vai-se aprendendo a vivê-la em conjunto. «Como viver “em conjunto”, em espaços educativos, a diversidade?» - será a questão de partida neste workshop, que se desenvolverá através de metodologias sociodramáticas e procurará atender às preocupações trazidas por aqueles que nele participarem, num exercício que servirá de ensaio a uma construção coletiva, participada e dialogada da "cidade".



Para saber mais: http://mbmesquita.wix.com/seminariodec?fb_ref=Default

O programa: http://mbmesquita.wix.com/seminariodec?fb_ref=Default#!progamacao/csgz


quarta-feira, 11 de março de 2015

Foi assim ... o VI Encontro

Hoje (dia 28/02/2015) encontrámo-nos a cinco: duas pessoas que apareceram pela primeira vez e três que já tinham participado em encontros anteriores, nas quais me incluo.

Depois do aquecimento e das apresentações, as questões que os participantes trouxeram para a sessão foram muito ricas: (i) a escola como uma caixa demasiado fechada: como quebrar a estrutura da escola? (ii) os alunos (jovens entre os 15 e os 16 anos), as regras e a necessidade de as infringir; (iii) as relações entre os professores das artes e os das áreas científicas: uma comunicação impossível? (iv) a construção de um novo projeto e como controlar da ansiedade de pôr uma máquina em movimento? (v) como estabelecer uma relação outra entre a escola e a família num bairro social onde a escola tem uma grande tendência para se fechar sobre si própria? (vi) mais especificamente, como envolver as famílias num processo de desenvolvimento da literacia, que beneficie especialmente os alunos?

Para enfrentar estas questões, cada uma pensou numa personagem que pudesse ajudar a lidar com o problema ou questão que colocara. Surgiram então as seguintes personagens: o Gandhi, o Calvin (que costuma andar acompanhado pelo Hobbes), a Maitena, o Horten.

Interagindo entre si, estas personagens acabam por se encontrar a ler um livro infantil de imagens, com uns monstros a sairem de uma caixa, pregando partidas a crianças que brincam num jardim, que, por sua vez se querem transformar em monstros e assim, sucessivamente, ...



Propus depois a escolha de uma das temáticas anteriores para ser trabalhada pelo grupo. Como a escolha não foi clara, e todas as temáticas tinham como centro a escola, propus que o grupo dramatizasse a relação de uma escola inserida na comunidade, rodeada das entidades que achassem convenientes à sua volta: surgiu uma associação de artistas, a sociedade, uma coletividade desportiva, uma associação, ... Estas entidades foram interagindo entre si e quase não ligando à escola. Depois houve uma troca de papéis: as participantes foram fazer de escola e o objeto que fazia de escola foi fazer das várias entidades que tinham sido evocadas anteriormente. Ao fazerem de escola, as participantes sentiram-se aprisionadas, incapazes de lidar com o exterior, com as várias entidades envolventes.

Quando lhes sugeri então que dramatizassem uma relação ideal entre a escola e as entidades culturais que andam à sua volta, tudo se tornou mais fácil: as fronteiras deixaram de ser fixas, estabeleceram-se períodos de permanência no interior e outros no exterior, numa fluidez e flexibilidade a ser construída de acordo com as necessidades de cada um, de cada grupo.

Na fase da partilha, gerou-se uma conversa entre todas sobre o que tinha acontecido, os papéis desempenhados e como se tinham sentido. Foi dado especial realce à importância da expressão através do corpo, à troca de papéis e à coincidência de se estar a falar da necessidade de sair, de saltar para fora da "caixa" que é a escola e do grupo ter precisamente partido para o ação a partir de uma "história de uma caixa" com monstros lá dentro. Muito interessante.

Margarida Belchior
(Finalizado a 11/3/2015)



sábado, 14 de fevereiro de 2015

VI Encontro: Educadores e Professores - que futuro construímos hoje?

Vai ser já no dia 28/02/2015 ...
... às 15h, na Quinta da Estrela (Areeiro, Charneca da Caparica)

Já estamos a chegar ao Carnaval e a caminho do VI Encontro, um encontro sociodramático.


Nestes encontros temo-nos cruzado com gente de projetos vários, gente também com "sonhos" e "desejos" comuns e diversos, com inquietações e preocupações semelhantes e diferentes, temos descoberto e (re)descoberto o que nos une, o que nos torna homens e mulheres do mesmo tempo e do mesmo lugar, mas também o que nos torna singulares, únicos, com as fragilidades e potencialidades próprias a todos os sere humanos.
Têm sido momentos únicos, cada um com a sua temática e com as suas características próprias.

Os laços criados e o fortalecimento desta REDE, em contínua construção, fazem dela uma rede aberta, flexível, dinâmica, sempre disposta a integrar quem vier de novo: todos serão bem-vindos, no dia 28 de fevereiro. E, como cantava o Zeca Afonso: "Traz outro amigo, também". 

Estes encontros foram "sonhados" a pensar em todos os que se preocupam com questões educativas, num sentido amplo, abrangente: todos somos de alguma forma e em algum momento educadores, quer na forma como nos relacionamos uns com os outros, quer no modo como nos preocupamos com as questões da educação (não apenas escolar), na atualidade.

Tal como no encontro anterior, também neste encontro serão utilizadas metodologias baseadas no sociodrama.

Data e horário: 28 / 02 / 2015 (sábado), 15h00 às 18h30 (incluindo um tempo de lanche partilhado).

Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).

Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama

Pequeno lanche: com o que cada um quiser levar para partilhar.

Dinamizadora: Margarida Belchior 

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com 



Ver Quinta da Estrela num mapa maior

Com crianças: uma criação coletiva

Depois do desfile de Carnaval, aproveitando as máscaras, houve uma improvisação dramática na sala de aula, da qual resultou este vídeo, ainda um ensaio. Para saber mais, ver AQUI.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Foi assim ... o V Encontro

Hoje fomos nove ao todo, contando comigo: oito mulheres e um homem, com idades entre os 58 e os dezanove anos. Cinco pessoas pela primeira vez. As outras três já somos frequentadoras assíduas ... :-)... Vieram de mais longe duas amigas professoras que viajaram desde Rio Maior até ao nosso Encontro. De Lisboa éramos três. Do outro lado da ponte ( a Ponte 25 de abril; ou será antes deste lado da ponte? ... de onde escrevo eu este apontamento?) eram quatro: duas daquela zona (entre Almada e a Costa da Caparica) e duas de Sesimbra. Tudo isto soubemos uns dos outros através de loco e axiogramas, na fase de aquecimento que foi também a da apresentação entre todos os presentes. Dizer o nome dançando e do que gostam de fazer foi outra proposta feita ainda nesta fase: cada um dizia o seu nome e do que gostava e o grupo reproduziu o nome e os gestos, a ação de cada um.

Como forma de criar alguma confiança no grupo fizemos também o jogo da "Floresta mágica" e ainda um "Pie Chart" sobre "Eu sou único/a que ..."

Nesta passagem entre o "aquecimento" e a "ação", uma fase de transição, passámos depois à questão "o que o trouxe a este encontro?" ou, melhor ainda, "o que trouxe para este encontro?" - questão lançada enquanto cada um caminhava pela sala ao som de uma música africana (1). O desafio era encontrar uma palavra ou uma personagem que melhor expressasse e simbolizasse a resposta à questão colocada. Surgiram várias respostas possíveis: o principezinho, a curiosidade, o encontro, a Mafaldinha e a sua curiosidade, a Bela Adormecida, o Bart Simpson e o seu ser desajeitado, a procura da adequação, a procura de respostas mais competentes, ... Cada um foi convidado a atuar a sua personagem na interação com os outros, enquanto eu ia entrevistando os personagens no seu papel.

Seguiu-se um momento semelhante em que a questão foi: "o que procuro?". As palavras usadas para exprimir o que cada um procura foram: a felicidade, a partilha, a sinceridade, a coerência, a luz, a inspiração ("Captain, my Captain!" - a importância de pessoas inspiradoras para os mais novos), as respostas adequada aos desafios do dia a dia, ... Depois da partilha, o grupo foi convidado a fazer estátuas, estáticas ou dinâmicas, sobre a palavra que cada um tinha dito - uma de cada vez. O "autor" da palavra começava e os outros juntavam-se-lhe da forma que sentiam mais adequada.

Tendo em conta o que cada um procura, o que cada um precisa, e pensando num sonho, ainda em embrião, o da realização de um encontro de um dia inteiro (2), o grupo foi então convidado a "sonhar" esse encontro. Mais uma vez se partiu  do movimento, passeando pela sala cada um foi convidado a exprimir o seu desejo, o seu sonho e o seu contributo para esse encontro. Foi aí que surgiram palavras e personagens, postas em ação simultaneamente e interagindo umas com as outras, como a inspiração (e a necessidade de encontrar figuras de referência para os mais novos, para os jovens), o futuro (e a sua construção), a imaginação (e a necessidade da utopia, como horizonte, que nos faz caminhar, mas que se vai sempre afastando; ou o "Pelo sonho é que vamos", de Sebastião da Gama), a divulgação (o contar a outros o que aqui se passa, o como nos sentimos bem, o passar a palavra), o corpo (e a sua importância para nos sentirmos vivos, para sermos o que somos), partilha, ...

Na fase da partilha, primeiro a partir das personagens, cada um explicitou a razão da sua escolha e como se situava face à ideia da realização de um encontro, envolvendo outros projetos, outras pessoas que consideram haver mais a considerar na educação, que há muito mais a ter que ser equacionado e posto em ação quando se fala da educação dos mais novos, quando se fala do futuro. Foi consensual a ideia de ir ao encontro de outras pessoas, de sensibilizar outros/as, de criar redes, laços entre pessoas que procuram formas mais humanistas de estar nas escolas e nos projetos em que estão envolvidas ...

A conversa seguiu, durante o lanche partilhado e com um convidado que só poe vir para esse momento. Ficámos de pensar, de amadurecer ideias ...

Foi muito bom! Muito obrigada a todos/as que vieram. Já valeu a pena aqui chegar! "É longo o caminho que temos pela frente..." ... :-) ... mas muito saboroso, digo eu ... ;-)

Margarida Belchior
25/01/2015

Nota:
(1) - E como tudo tem um contexto social e cultural, o atual momento que se vive a nível mundial depois dos crimes efetuados em Paris, no Charlie Hebdo, e das tensões que d'aí emergiram, escolha das músicas para este encontro tiveram uma intenção, a de ser de culturas diferentes, músicas de outros que queremos conhecer e sentir: "Só se gosta do que se conhece!". São as partilhadas aqui abaixo.

(2) - Uma sincronicidade: enquanto eu andava a pensar propor um encontro de dia inteiro entre as pessoas dos vários projetos que se têm cruzado nestes encontros; uma destas participantes enviou-me uma mensagem dizendo que andava a pensar num encontro entre projetos que tivessem uma forma diferente de estar na educação. Foi por isso que neste encontro havia já um tema a ser proposto ao grupo de participantes que nele se juntaram.

(3) - Aqui ficam as músicas utilizadas intecionalmente neste encontro, numa perspetiva democrática e multicultural:





sábado, 3 de janeiro de 2015

V Encontro: Educadores e Professores - que futuro construímos, hoje?

24 / 01 / 2014, às 15h


Em tempos pós-natalícios, em que o consumo quase se confunde com a fraternidade e a solidariedade - tudo é tão paradoxal; se associarmos a entrada neste ano da graça de 2015 que agora se inicia ... Vale a pena retomar o poema de Pessoa que serviu de mote ao XII Congresso da Sociedade Portuguesa de Psicodrama (Almada, outubro 2014)


AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa 

Nestes momentos, onde temos cruzado sonhos, projetos, desejos, inquietações e preocupações de diferentes pessoas personagens, já nos encontrámos com os projetos de todas/os e cada um/a, já abordámos os "filhos diferentes" e as mães solitárias, os medos e os recursos que temos para lidar com eles e ainda a importância do brincar. Tanto que fica sempre para a próxima vez ... e como nos sentimos bem a cada novo encontro. Vamos pois a caminho do V Encontro.

Continuamos neste estreitamento de laços e fortalecimento desta REDE em construção: uma rede aberta, dinâmica, sempre pronta a integrar quem venha de novo - os "novos" são sempre bem-vindos/as, no próximo dia 24 de janeiro. E, pode sempre também trazer outro amigo/a também, como cantava o Zeca Afonso: "Traz outro amigo, também".

Estes encontros destinam-se a todos os que se preocupam com a Educação, num sentido amplo possível - na medida em que todos somos de alguma forma e em algum momento educadores, quer na forma como nos relacionamos uns com os outros, quer no modo como nos preocupamos com as questões da educação (não apenas escolar), na atualidade.

Tal como no encontro anterior, também neste encontro serão utilizadas metodologias baseadas no sociodrama.

Data e horário: 24 / 01 / 2015 (sábado), 15h00 às 18h30 (incluindo um tempo de lanche partilhado).

Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).


Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama.

Pequeno lanche: com o que cada um quiser levar para partilhar.

Dinamizadora: Margarida Belchior

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com






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If you plan ...


sábado, 18 de outubro de 2014

"Uma construção conjunta"




Algumas fotos de uma sessão de sociodrama numa escola privada. Foi uma sessão de formação, um encontro em que foram abordados temas como "o que é educar hoje?", a história da escola ou o legado da sua fundação e, ainda, como integrar essas duas dimensões...

Foi uma excelente sessão, de quatro horas, com gente muito implicada e empenhada, que acabou com a dramatização de uma "construção conjunta" (ver fotografia acima), com a participação de todos, e deu origem a muitas questões e temas para serem processados.

Alguns desenhos que conduziram à "construção conjunta":

 Crescer

 
Magia e Fantasia


 Pégadas

 Comunicar

 Os afetos

domingo, 7 de setembro de 2014

III Encontro - Professores e Educadores: Que futuro construímos hoje?

Dia: 11 / 10 / 2014, 15h

«Sê a mudança que queres ver no mundo.» Gandhi
 

Foi com este pensamento de Gandhi que encerrámos o II Encontro "Professores e Educadores: que futuro construímos hoje?". Neste encontro, o grupo decidiu debruçar-se sobre a educação de "crianças diferentes". A educação daquelas crianças que, por uma razão ou outra, são humilhadas pelos colegas, têm comportamentos disruptivos e dificuldades de integração, crianças cujo aproveitamento escolar fica aquém dos outros, da média, do que é considerado como "normal", ..., a lista podia nunca mais acabar ... Pode encontrar AQUI uma breve síntese do que aconteceu neste dia.

Estes encontros têm também sido espaços de "ENCONTRO" entre pessoas, com sonhos, desejos, inquietações e preocupações diversas, pelo que tem ficado a vontade de nos voltarmos a encontrar, de ir estreitando os laços entre aqueles que ainda agora começámos a conhecer. Vamos assim tecendo e fortalecendo esta "rede", que é aberta, sempre pronta a integrar quem venha pela primeira vez: por isso, mesmo que não tenha estado em nenhum dos encontros anteriores, pode vir participar no próximo, agendado para o dia 11 de outubro. Pode também trazer outro amigo/a, como cantava o inspirador Zeca Afonso: "Traz outro amigo, também".

A designação "educador/a" é aqui usada no sentido o mais amplo possível - no sentido em que todos somos de alguma forma e em algum momento educadores, quer na forma como nos relacionamos uns com os outros, quer no modo como nos preocupamos com as questões da educação (não apenas escolar), na atualidade.

Tal como no encontro anterior, também neste encontro serão utilizadas metodologias baseadas no sociodrama.

Data e horário: 11 / 10 / 2014 (sábado), 15h00 às 18h30 (incluindo um tempo de lanche partilhado).

Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).


Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama.


Pequeno lanche: com o que cada um quiser levar para partilhar.

Dinamizadora: Margarida Belchior

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com




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sábado, 6 de setembro de 2014

Foi hoje: II Encontro (breve síntese)

Hoje aconteceu o "II Encontro: Professores e Educadores, que futuro construímos hoje?" na Quinta Estrela. Formámos um grupo de dez pessoas: professores (a trabalhar em contexto escolar e em projetos vários; uns com vontade de conhecer novas coisas, outros com vontade de mudar de atividade), educadores em contextos diversos (yoga para crianças, associações culturais, projetos de intervenção em escolas, ...).  Depois do "aquecimento" do grupo, com locogramas diversos e alguns jogos, seguiu-se o momento de escolha do contexto e temática a trabalhar: cada participante partilhou as suas inquietações, preocupações, desejos ou sonhos, com um par. Seguiu-se uma partilha sintética em grande grupo. A escolha da temática a ser abordada foi feita através de uma sociometria: "Qual a temática que mais tocou cada um?". Foi eleita «a educação de "crianças diferentes"». Começou então a construção de uma "história" pelo grupo. Primeiro as personagens: uma mãe solteira com dois filhos, um obeso, gozado pelos colegas na escola, outro, em vias de ser medicado, com problemas de comportamento, pelos quais a mãe é frequentemente chamada à escola; duas professores, uma de cada um das crianças; uma professora de natação; um cavalo, de um dos filhos; uma médica pedopsiquiatra; e ainda um colega de escola das crianças. A ação começou por se desenrolar na escola (apesar de nada ter sido combinado nesse sentido): a mãe foi lá deixar os dois filhos, cada um deles entregue à sua professora. Houve uma intensa interação entre os alunos e as professoras, com intervenções do colega que não perdia uma oportunidade para humilhar o menino obeso. A professora deste foi tentando, infrutiferamente, que ambos os alunos se entendessem - as agressões verbais entre um e outro pareciam não ter fim (papéis muito bem desempenhados). A outra criança alheou-se completamente da professora, fazia riscos desconexos no quadro enquanto a professora não parava de "gritar": "Esta criança é impossível!! Não faz nada do que lhe mando fazer!" A ação era intensa - estavam todos muito "aquecidos". Enquanto isso a professora de natação esperava pelos seus alunos e o cavalo procurava fazer-se notado. A médica pedopsiquiatra aguardava no seu consultório pelos seus pacientes. Parada a ação, foi lançado o desafio de voltarem a fazer uma cena como se estivessem numa escola ideal, em que as "crianças diferentes" fossem acolhidas, integradas, com as suas potencialidades e as suas fragilidades. Para isso o grupo disse que a professora que gritava tinha que deixar de gritar, o colega que humilhava o colega obeso tinha que o tratar de forma diferente. Regressando aos papéis e à cena, todos num desempenho mais tranquilo de acordo com o que o grupo dissera anteriormente, a mãe dispensou a médica pedopsiquiatra, pois considerou que esta já não era necessária.
Chegou então a hora da mãe levar os seus filhos à natação. E logo depois a de andar a cavalo. Atividades diferentes, deram origem a diferentes formas de estar, gerando mesmo a interajuda entre irmãos: um tinha medo de mergulhar na piscina, o outro de montar o cavalo. Apoiaram-se mutuamente.

Na fase final, a da partilha, foram ditas algumas coisas interessantes: fazer o papel de uma professora que grita com os alunos, está relacionado com as professoras que algumas pessoas tiveram na infância, com os seus modelos, mas também com a recusa destes; ser uma criança que humilhava outra foi uma forma de se vingar de uma criança que humilhava o seu filho; perceber a importância do suporte emocional de um adulto, uma vez que a mãe não se encontrava na escola...  Sobre a sessão no seu conjunto, foi referido: como é bom voltarmos a estar no lugar das crianças e a fazer como elas, voltar a recordar o que é ser criança; como é importante haver espaços como este onde nos possamos expressar e comunicar, falar sobre o que nos preocupa; esta é uma forma muito interessante de nos pôr a pensar no que fazemos a partir do que experimentamos a partir da expressões dos nossos corpos ... Todos saímos satisfeitos e felizes da sessão,  com vontade de nos voltarmos a encontrar: o próximo encontro já ficou combinado para o dia 11 de outubro.


6 setembro 2014
Margarida Belchior

terça-feira, 19 de agosto de 2014

II Encontro: "Professores e Educadores: que futuro construímos hoje?"

Dia: 06/09/2014, 15h

"Um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, um sonho sonhado em conjunto torna-se realidade." Raul Seixas
 

Depois do primeiro encontro, onde nasceu a vontade de nos voltarmos a encontrar, vimos lançar o segundo encontro "Professores e Educadores: que futuro construímos hoje?", para irmos fortalecendo os fios com que tecemos esta rede, em construção. É uma rede aberta, por isso, mesmo que não tenha estado no encontro anterior, pode participar neste. E traga outro amigo/a: "Traz outro amigo, também".

A designação "educador/a" é aqui usada no sentido o mais amplo possível - no sentido em que todos somos de alguma forma e em algum momento educadores, quer na forma como nos relacionamos uns com os outros, quer no modo como nos preocupamos com as questões da educação (não apenas escolar), na atualidade.

Tal como no encontro anterior, também neste encontro serão utilizadas metodologias baseadas no sociodrama.

Tema: "O que é educar, hoje?"

Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama.

Data e horário: 06/09/2014 (sábado), 15h00 às 18h00.

Pequeno lanche: partilhado com o que cada participante quiser levar.

Dinamizadora: Margarida Belchior

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com


Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).



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Será verdade? Só acontece com crianças? ... e com jovens ou adultos, o que se passará?
"O que é educar, HOJE?"
Nota: Através da minha filha, Mariana Belchior Pimenta.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Encontro: "Professores e Educadores: que futuro construímos hoje?"

Vivemos tempos de rápidas e grandes transformações, que nos desafiam permanentemente. A vida nas organizações educativas tem sido burocratizada, aumentando a pressão sobre os atores que aí vivem, à custa da implementação de avaliações várias, desde a avaliação do desempenho docente aos exames a que os mais novos passaram a ser sujeitos - na maior parte das vezes perde-se completamente o essencial da função social da educação, da sua missão. Muitos professores e educadores não chegam a conseguir um posto de trabalho estável, procurando outras alternativas. Quase tudo mudou desde há 10 anos a esta parte. O que é ser professor ou educador hoje, numa sociedade em que a complexidade é tamanha?

Vamos encontrar-nos e expressar os nossos encantos e desencantos com a Educação. Quer seja na escola ou fora dela, na família ou com os amigos, com os mais novos ou os mais velhos. O nosso futuro começa a construir-se hoje. Mas com que futuro sonhamos nós? Que sonhos e preocupações transportamos?

"Um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, um sonho sonhado em conjunto torna-se realidade." Raul Seixas

Proponho um encontro, no qual serão usadas metodologias sociodramáticas, para expressarmos as nossas preocupações, os nossos sonhos e o que impede a sua realização. São técnicas que nos podem ajudar a perceber melhor a complexidade do mundo em que vivemos e como poderemos apoiar-nos uns aos outros na realização do(s) nosso(s) sonho(s) enquanto pessoas, educadores, professores e cidadãos.

Destinatários: Todos os educadores, ou professores, e também outros interessados pelas temáticas atuais da educação (dentro ou fora da escola) e pela construção de um espaço de encontro e de entreajuda, na procura de soluções alternativas conjuntas. "Traz outro amigo também!"

Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama.

Data e horário: 7/6/2014 (sábado), 14h30 às 18h00.

Pequeno lanche: partilhado com o que cada participante quiser levar.

Dinamizadora: Margarida Belchior

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com.

Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).



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