segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Algoritmo da Adição: Jogo de papéis (Role play)

Dos primeiros Jogo de papéis (role play) que fiz com os meus alunos, no 1.º ano de escolaridade, em maio de 2013.





Para saber mais, ver AQUI

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Seminário "Diversidade, Educação e Cidadania" - 30/6, IE - UL


Dia 30 de junho 2015, no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
A entrada é livre, mas mediante inscrição prévia.

14h30 - Workshops 

Aqui fica o nosso (entre outros): «“Habitar” a cidade da educação – Onde? Com quem? Como?...»

Manuela Maciel (Clínica Esfinge)
Margarida Belchior (Escola EB "O Leão de Arroios"; UIDEF, IE-UL)

Na “cidade da educação” há muitos “bairros” habitados por vários cidadãos, muito diferentes uns dos outros, com histórias, desejos e projetos diversos. Nesta “Cidade”, entre os vários bairros, vão-se gerando dinâmicas de encontro e vai-se aprendendo a vivê-la em conjunto. «Como viver “em conjunto”, em espaços educativos, a diversidade?» - será a questão de partida neste workshop, que se desenvolverá através de metodologias sociodramáticas e procurará atender às preocupações trazidas por aqueles que nele participarem, num exercício que servirá de ensaio a uma construção coletiva, participada e dialogada da "cidade".



Para saber mais: http://mbmesquita.wix.com/seminariodec?fb_ref=Default

O programa: http://mbmesquita.wix.com/seminariodec?fb_ref=Default#!progamacao/csgz


domingo, 3 de maio de 2015

Sociodrama no XXIX Encontro de Educadores pela Paz - Galiza, Chantada (24, 25, 26/4/2015)

[Foto de grupo do Encontro]



Foi neste contexto de grande participação e alegria que foi desenvolvido um workshop de "Sociodrama: intervenção e educação". A chuva que nos acompanhou nestes dias em nada perturbou as atividades previstas no programa do encontro, nem o empenho de todos os que se deslocaram até Chantada, Instituto Educativo de Vale do Asma. Parabéns pela excelente organização e acolhimento!! Parabéns pela juventude e empenho na participação de todos os presentes!

Foram 20 os participantes do workshop de sociodrama. Um grupo, de mulheres, maioritariamente de gente jovem, com uma enorme abertura e curiosidade para conhecer e experimentar o sociodrama.
Desde a fase de aquecimento (fase de apresentação com jogos de apresentação, música e deslocações no espaço, locogramas e axiogramas) foi revelada a grande generosidade e entrega deste grupo: com a escolha de personagens da infância (que foram convidados a encarnar, dramatizar, com a ajuda de objetos disponíveis) as saudades dos pais e dos/as avós que já partiram fizeram-se presentes de forma intensa. Foi necessário acolher e lidar com todas essas emoções. O jogo da floresta mágica (as "árvores" que protegem os viajantes que se deslocam pelo meio da floresta de olhos fechados e não deixam que nada de mal lhes aconteça) foi uma forma de isso acontecer. Serviu também para cada um perceber como lida com o desconhecido, com o imprevisível.
Formaram-se depois grupos de acordo com as cores de que cada um estava vestido. Cada grupo escolheu um tema, um movimento e um som para se apresentar ao grande grupo. Surgiram: o outono, com as suas folhas secas, acompanhado do som (feito com folhas de jornal) do caminhar sobre elas; a trovoada e a tempestade, com o som do ribombar dos trovões; as pombas da paz e a canção que as acompanhou voando sobre Chantada; o mar e a onda que nos envolve. À medida que cada grupo se ia apresentando, todos iam mimetizando o movimento e o som apresentados. Foi um momento de uma grande criatividade e espontaneidade. Seguiu-se a escolha do tema a trabalhar pelo grupo. O tema escolhido foi o do mar. Para percebermos como iríamos trabalhar esse tema, foi sugerido aos participantes que voltassem a passear pela sala e que fossem pensando no que esse tema lhes invocava: o mar calmo e tranquilo ao final da tarde, as profissões associadas ao mar e a necessidade de sobrevivência, o mar (água) como fonte de vida, a praia e o descanso prazeroso, desfrutando da frescura do mar, o mar revolto e alterado e os sustos que nos pode pregar, ...
Com as emoções ao rubro, decidimos dramatizar um "susto" apanhado no mar: uma brincadeira com bola, acompanhada por uma irmã mais velha, num mar calmo; a irmã ausentou-se, o sol escondeu-se atrás das nuvens, o mar alterou-se e o afogamento estava eminente, quando surgem dois salvadores que a trazem para terra; a ambulância, o hospital, a mãe aos gritos e em choque fizeram parte deste episódio que acabou bem, porque tudo se resolveu da melhor forma. Depois foi necessário festejar esta vida que se tinha salvo: fizemos uma grande festa em conjunto, com muita música e danças.
Desenrolada a ação surgiu a fase da partilha e reflexão: algumas participantes referiram como o papel para o qual tinham sido escolhidas está relacionado com o papel que habitualmente desempenham no seu universo familiar e de amigos; outras referiram como os jogo dramáticos experimentados podem ser realizados no seu quotidiano; mas qual é a diferença entre o sociodrama e o psicodrama?
Resposta dada:
- para se ser psicodramatista é necessário ter uma formação de psicoterapeuta que não tenho, só tenho formação de sociodramatista;
- a intenção deste workshop é fazer sociodrama, não psicodrama; se fosse psicodrama tudo teria sido orientado de outra forma;
- na minha formação como sociodramatista, a da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, há uma clara distinção entre uma abordagem individual e psicoterapêutica, a do psicodrama, e a do sociodrama, uma abordagem centrada no grupo; há situações em que a fronteira entre estes dois tipos de abordagem não é clara e as escolas de formação têm também uma abordagem diferente umas das outras, por exemplo, na Argentina há quem fale de psico-sociodrama; há sempre um fenómeno que se dá, mesmo no psicodrama que acontece em grupo: as questões trabalhadas acabam por não ter apenas uma repercussão individual, mesmo a plateia, o público, acaba normalmente por ser tocado, por aprender algo com aquilo a que assistiu e em que participou de forma mais passiva;
- Moreno dizia: «Um verdadeiro processo psicoterapêutico deve visar a cura de toda a humanidade.» Cura no sentido o mais abrangente possível; o indivíduo vive inserido no(s) seu(s) grupo(s) e é nesta inter-relação que é necessário agir, ora com o enfoque no grupo (sociodrama), ora com o enfoque no indivíduo (psicodrama).

Foi uma excelente tarde de sociodrama. Muito obrigada ao grupo pela sua generosidade e pelas suas partilhas e questões. Até para o ano!!

Muito obrigada pelo convite e pelo acolhimento!!

Margarida Belchior
(03/05/2015)

quarta-feira, 22 de abril de 2015

«Convivência e Bem-estar para o Século XXI: Experiências e Recursos»


Vai ser já este fim de semana. Para saber mais: 
- https://www.facebook.com/media/set/?set=oa.1116841625008182&type=3
- http://www.nova-escola-galega.org/WebDefault.aspx?MenuInd=1&MenuId=354&Lng=gl-ES&tl=0

quarta-feira, 11 de março de 2015

Foi assim ... o VI Encontro

Hoje (dia 28/02/2015) encontrámo-nos a cinco: duas pessoas que apareceram pela primeira vez e três que já tinham participado em encontros anteriores, nas quais me incluo.

Depois do aquecimento e das apresentações, as questões que os participantes trouxeram para a sessão foram muito ricas: (i) a escola como uma caixa demasiado fechada: como quebrar a estrutura da escola? (ii) os alunos (jovens entre os 15 e os 16 anos), as regras e a necessidade de as infringir; (iii) as relações entre os professores das artes e os das áreas científicas: uma comunicação impossível? (iv) a construção de um novo projeto e como controlar da ansiedade de pôr uma máquina em movimento? (v) como estabelecer uma relação outra entre a escola e a família num bairro social onde a escola tem uma grande tendência para se fechar sobre si própria? (vi) mais especificamente, como envolver as famílias num processo de desenvolvimento da literacia, que beneficie especialmente os alunos?

Para enfrentar estas questões, cada uma pensou numa personagem que pudesse ajudar a lidar com o problema ou questão que colocara. Surgiram então as seguintes personagens: o Gandhi, o Calvin (que costuma andar acompanhado pelo Hobbes), a Maitena, o Horten.

Interagindo entre si, estas personagens acabam por se encontrar a ler um livro infantil de imagens, com uns monstros a sairem de uma caixa, pregando partidas a crianças que brincam num jardim, que, por sua vez se querem transformar em monstros e assim, sucessivamente, ...



Propus depois a escolha de uma das temáticas anteriores para ser trabalhada pelo grupo. Como a escolha não foi clara, e todas as temáticas tinham como centro a escola, propus que o grupo dramatizasse a relação de uma escola inserida na comunidade, rodeada das entidades que achassem convenientes à sua volta: surgiu uma associação de artistas, a sociedade, uma coletividade desportiva, uma associação, ... Estas entidades foram interagindo entre si e quase não ligando à escola. Depois houve uma troca de papéis: as participantes foram fazer de escola e o objeto que fazia de escola foi fazer das várias entidades que tinham sido evocadas anteriormente. Ao fazerem de escola, as participantes sentiram-se aprisionadas, incapazes de lidar com o exterior, com as várias entidades envolventes.

Quando lhes sugeri então que dramatizassem uma relação ideal entre a escola e as entidades culturais que andam à sua volta, tudo se tornou mais fácil: as fronteiras deixaram de ser fixas, estabeleceram-se períodos de permanência no interior e outros no exterior, numa fluidez e flexibilidade a ser construída de acordo com as necessidades de cada um, de cada grupo.

Na fase da partilha, gerou-se uma conversa entre todas sobre o que tinha acontecido, os papéis desempenhados e como se tinham sentido. Foi dado especial realce à importância da expressão através do corpo, à troca de papéis e à coincidência de se estar a falar da necessidade de sair, de saltar para fora da "caixa" que é a escola e do grupo ter precisamente partido para o ação a partir de uma "história de uma caixa" com monstros lá dentro. Muito interessante.

Margarida Belchior
(Finalizado a 11/3/2015)



sábado, 14 de fevereiro de 2015

VI Encontro: Educadores e Professores - que futuro construímos hoje?

Vai ser já no dia 28/02/2015 ...
... às 15h, na Quinta da Estrela (Areeiro, Charneca da Caparica)

Já estamos a chegar ao Carnaval e a caminho do VI Encontro, um encontro sociodramático.


Nestes encontros temo-nos cruzado com gente de projetos vários, gente também com "sonhos" e "desejos" comuns e diversos, com inquietações e preocupações semelhantes e diferentes, temos descoberto e (re)descoberto o que nos une, o que nos torna homens e mulheres do mesmo tempo e do mesmo lugar, mas também o que nos torna singulares, únicos, com as fragilidades e potencialidades próprias a todos os sere humanos.
Têm sido momentos únicos, cada um com a sua temática e com as suas características próprias.

Os laços criados e o fortalecimento desta REDE, em contínua construção, fazem dela uma rede aberta, flexível, dinâmica, sempre disposta a integrar quem vier de novo: todos serão bem-vindos, no dia 28 de fevereiro. E, como cantava o Zeca Afonso: "Traz outro amigo, também". 

Estes encontros foram "sonhados" a pensar em todos os que se preocupam com questões educativas, num sentido amplo, abrangente: todos somos de alguma forma e em algum momento educadores, quer na forma como nos relacionamos uns com os outros, quer no modo como nos preocupamos com as questões da educação (não apenas escolar), na atualidade.

Tal como no encontro anterior, também neste encontro serão utilizadas metodologias baseadas no sociodrama.

Data e horário: 28 / 02 / 2015 (sábado), 15h00 às 18h30 (incluindo um tempo de lanche partilhado).

Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).

Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama

Pequeno lanche: com o que cada um quiser levar para partilhar.

Dinamizadora: Margarida Belchior 

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com 



Ver Quinta da Estrela num mapa maior

Abertura da 4.ª Conferência Internacional de Sociodrama

Com crianças: uma criação coletiva

Depois do desfile de Carnaval, aproveitando as máscaras, houve uma improvisação dramática na sala de aula, da qual resultou este vídeo, ainda um ensaio. Para saber mais, ver AQUI.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Foi assim ... o V Encontro

Hoje fomos nove ao todo, contando comigo: oito mulheres e um homem, com idades entre os 58 e os dezanove anos. Cinco pessoas pela primeira vez. As outras três já somos frequentadoras assíduas ... :-)... Vieram de mais longe duas amigas professoras que viajaram desde Rio Maior até ao nosso Encontro. De Lisboa éramos três. Do outro lado da ponte ( a Ponte 25 de abril; ou será antes deste lado da ponte? ... de onde escrevo eu este apontamento?) eram quatro: duas daquela zona (entre Almada e a Costa da Caparica) e duas de Sesimbra. Tudo isto soubemos uns dos outros através de loco e axiogramas, na fase de aquecimento que foi também a da apresentação entre todos os presentes. Dizer o nome dançando e do que gostam de fazer foi outra proposta feita ainda nesta fase: cada um dizia o seu nome e do que gostava e o grupo reproduziu o nome e os gestos, a ação de cada um.

Como forma de criar alguma confiança no grupo fizemos também o jogo da "Floresta mágica" e ainda um "Pie Chart" sobre "Eu sou único/a que ..."

Nesta passagem entre o "aquecimento" e a "ação", uma fase de transição, passámos depois à questão "o que o trouxe a este encontro?" ou, melhor ainda, "o que trouxe para este encontro?" - questão lançada enquanto cada um caminhava pela sala ao som de uma música africana (1). O desafio era encontrar uma palavra ou uma personagem que melhor expressasse e simbolizasse a resposta à questão colocada. Surgiram várias respostas possíveis: o principezinho, a curiosidade, o encontro, a Mafaldinha e a sua curiosidade, a Bela Adormecida, o Bart Simpson e o seu ser desajeitado, a procura da adequação, a procura de respostas mais competentes, ... Cada um foi convidado a atuar a sua personagem na interação com os outros, enquanto eu ia entrevistando os personagens no seu papel.

Seguiu-se um momento semelhante em que a questão foi: "o que procuro?". As palavras usadas para exprimir o que cada um procura foram: a felicidade, a partilha, a sinceridade, a coerência, a luz, a inspiração ("Captain, my Captain!" - a importância de pessoas inspiradoras para os mais novos), as respostas adequada aos desafios do dia a dia, ... Depois da partilha, o grupo foi convidado a fazer estátuas, estáticas ou dinâmicas, sobre a palavra que cada um tinha dito - uma de cada vez. O "autor" da palavra começava e os outros juntavam-se-lhe da forma que sentiam mais adequada.

Tendo em conta o que cada um procura, o que cada um precisa, e pensando num sonho, ainda em embrião, o da realização de um encontro de um dia inteiro (2), o grupo foi então convidado a "sonhar" esse encontro. Mais uma vez se partiu  do movimento, passeando pela sala cada um foi convidado a exprimir o seu desejo, o seu sonho e o seu contributo para esse encontro. Foi aí que surgiram palavras e personagens, postas em ação simultaneamente e interagindo umas com as outras, como a inspiração (e a necessidade de encontrar figuras de referência para os mais novos, para os jovens), o futuro (e a sua construção), a imaginação (e a necessidade da utopia, como horizonte, que nos faz caminhar, mas que se vai sempre afastando; ou o "Pelo sonho é que vamos", de Sebastião da Gama), a divulgação (o contar a outros o que aqui se passa, o como nos sentimos bem, o passar a palavra), o corpo (e a sua importância para nos sentirmos vivos, para sermos o que somos), partilha, ...

Na fase da partilha, primeiro a partir das personagens, cada um explicitou a razão da sua escolha e como se situava face à ideia da realização de um encontro, envolvendo outros projetos, outras pessoas que consideram haver mais a considerar na educação, que há muito mais a ter que ser equacionado e posto em ação quando se fala da educação dos mais novos, quando se fala do futuro. Foi consensual a ideia de ir ao encontro de outras pessoas, de sensibilizar outros/as, de criar redes, laços entre pessoas que procuram formas mais humanistas de estar nas escolas e nos projetos em que estão envolvidas ...

A conversa seguiu, durante o lanche partilhado e com um convidado que só poe vir para esse momento. Ficámos de pensar, de amadurecer ideias ...

Foi muito bom! Muito obrigada a todos/as que vieram. Já valeu a pena aqui chegar! "É longo o caminho que temos pela frente..." ... :-) ... mas muito saboroso, digo eu ... ;-)

Margarida Belchior
25/01/2015

Nota:
(1) - E como tudo tem um contexto social e cultural, o atual momento que se vive a nível mundial depois dos crimes efetuados em Paris, no Charlie Hebdo, e das tensões que d'aí emergiram, escolha das músicas para este encontro tiveram uma intenção, a de ser de culturas diferentes, músicas de outros que queremos conhecer e sentir: "Só se gosta do que se conhece!". São as partilhadas aqui abaixo.

(2) - Uma sincronicidade: enquanto eu andava a pensar propor um encontro de dia inteiro entre as pessoas dos vários projetos que se têm cruzado nestes encontros; uma destas participantes enviou-me uma mensagem dizendo que andava a pensar num encontro entre projetos que tivessem uma forma diferente de estar na educação. Foi por isso que neste encontro havia já um tema a ser proposto ao grupo de participantes que nele se juntaram.

(3) - Aqui ficam as músicas utilizadas intecionalmente neste encontro, numa perspetiva democrática e multicultural:





sábado, 3 de janeiro de 2015

V Encontro: Educadores e Professores - que futuro construímos, hoje?

24 / 01 / 2014, às 15h


Em tempos pós-natalícios, em que o consumo quase se confunde com a fraternidade e a solidariedade - tudo é tão paradoxal; se associarmos a entrada neste ano da graça de 2015 que agora se inicia ... Vale a pena retomar o poema de Pessoa que serviu de mote ao XII Congresso da Sociedade Portuguesa de Psicodrama (Almada, outubro 2014)


AUTOPSICOGRAFIA

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
Fernando Pessoa 

Nestes momentos, onde temos cruzado sonhos, projetos, desejos, inquietações e preocupações de diferentes pessoas personagens, já nos encontrámos com os projetos de todas/os e cada um/a, já abordámos os "filhos diferentes" e as mães solitárias, os medos e os recursos que temos para lidar com eles e ainda a importância do brincar. Tanto que fica sempre para a próxima vez ... e como nos sentimos bem a cada novo encontro. Vamos pois a caminho do V Encontro.

Continuamos neste estreitamento de laços e fortalecimento desta REDE em construção: uma rede aberta, dinâmica, sempre pronta a integrar quem venha de novo - os "novos" são sempre bem-vindos/as, no próximo dia 24 de janeiro. E, pode sempre também trazer outro amigo/a também, como cantava o Zeca Afonso: "Traz outro amigo, também".

Estes encontros destinam-se a todos os que se preocupam com a Educação, num sentido amplo possível - na medida em que todos somos de alguma forma e em algum momento educadores, quer na forma como nos relacionamos uns com os outros, quer no modo como nos preocupamos com as questões da educação (não apenas escolar), na atualidade.

Tal como no encontro anterior, também neste encontro serão utilizadas metodologias baseadas no sociodrama.

Data e horário: 24 / 01 / 2015 (sábado), 15h00 às 18h30 (incluindo um tempo de lanche partilhado).

Local: Quinta da Estrela, Areeiro, Costa da Caparica (consulte o mapa abaixo).


Metodologias: Serão utilizadas metodologias que se fundamentam no sociodrama.

Pequeno lanche: com o que cada um quiser levar para partilhar.

Dinamizadora: Margarida Belchior

Inscrição: Preencha AQUI o formulário.

Contribuição: 5 €.

Nota: Qualquer dúvida ou questão podem ser colocadas através do mail - belchior.margarida@gmail.com






Ver Quinta da Estrela num mapa maior

Sorrir ...


Imagem de: https://www.facebook.com/renascenca/photos/a.114124202514.96754.105044957514/10152728635242515/?type=1

Sem perdermos a noção do mundo em que vivemos, ou por vivermos no mundo tal como ele se nos apresenta, com todos conflitos, tensões e contradições que fazem parte e com que temos de lidar, por isso mesmo, dizia, é imprescindível ...

If you plan ...