quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Foi assim o IV Encontro

Encontrámo-nos num grupo de quatro e foi com entusiasmo que, embora fôssemos um grupo reduzido, abraçámos este "encontro". Fomos "aquecendo" à volta de um cafezinho e da conversa sobre as iniciativas que têm decorrido na Quinta da Estrela.

Aquecidas com a boa conversa, na sala começámos por partilhar, em "pie charts", o que nos tinha levado até àquele encontro. Foram vários os motivos apontados: partilhar e sentir-se bem; a partilha e a curiosidade; a curiosidade, o conhecer novas pessoas, a introdução de espaços diferentes no dia-a-dia, de descontração; a criação de um espaço de encontro entre pessoas que se preocupam com a educação.

E através da associação livre de ideias e palavras, o grupo chegou decidiu pela importância do "brincar", mesmo entre os "crescidos". Assim foi pedido que ao deslocarmo-nos pela sala, ao som de música, nos fôssemos relembrando personagens de contos infantis que tivessem sido significativas na infância de cada uma. As personagens que foram surgindo foram: a menina caracolinhos de ouro e os três ursinhos; a Pipi das meias altas e o seu cavalo "Velhote e o Garfield; a Heidi, o seu amigo Pedro e a sua história; as fadas e bruxas.

Passámos então à ação e dramatizámos duas das histórias: "as fadas e bruxas" e a "menina caracolinhos de ouro".

Começámos por dramatizar "as fadas e as bruxas" com base na história da Bela Adormecida: uma rainha dá à luz uma princesa, que as fadas boas, bem como a fada má, foram visitar, expressando os seus votos: votos de saúde, de paz, bem estar, felicidades, mas também de cuidado com o mal, com o medo, a necessidade de estar atenta para não se deixar iludir, caso isso acontecesse a bebé acabaria por se picar num espinho e adormecer num sono profundo até que um príncipe a viesse despertar. Cada uma experimentou mais do que um papel, ou seja, houve "troca de papéis". E também viajámos no tempo: passados os 100 anos, apareceu o príncipe surgiu para despertar a bela princesa, para a amar. Prevaleceram valores como o amor, a beleza e a confiança.

Alguns comentários sublinharam a capacidade que cada uma afinal tem para também fazer de "fada má" (de bruxa) e como nesse papel se fica cheia de energia, de poder.

Ainda houve tempo para se dramatizar a história da «Menina Caracolinhos de Oiro e os três ursinhos». Houve também "troca de papéis" e dramatizámos ainda outros desfecho para a história: os ursinhos e a menina acabaram sentados à mesa, partilhando o lanche existente. Isto depois de uma outra versão do final, em que a menina tinha acordando assustada, foge porta fora da casinha dos ursos e eles ficam muito tristes por terem perdido a oportunidade de fazer uma amiga.

Na partilha final foi sublinhado por todas a importância de momentos como aquele que estávamos a viver, de momentos de brincadeira, de faz de conta, para nos sentirmos bem enquanto pessoas, na sua globalidade.

A fada boa faz os seus votos para a bebé que vai nascer

A fada má e a fada boa na expressão dos seus votos.

Uma fada boa a expressar os seus votos.

A menina caracolinhos de ouro experimenta a cama grande, a cama média e  cama pequena dos ursinhos.

Quando os ursinhos chegam a casa e vêm tudo mexido.
 
Os ursinhos lancham com a menina e tornam-se todos amigos.